A familiaridade de Alcides Mello com a cultura nordestina vem de berço.Ele estudou música logo cedo e com 15 anos já participava de musicais de protesto do movimento estudantil em sua terra, interpretando musicas de Juca Chaves e Ari Toledo, durante a década de 60. Ele se tornou um dos compositores sergipanos mais influentes de sua geração, liderando movimentos de emancipação de música em seu estado e no nordeste, como a criação da Coletiva de Música de Sergipe; a organização da Primeira Reunião de Gente de Música do Nordeste, na Paraíba; a fundação do Movimento Pró-Cooperativa de Música de Sergipe; a idealização do Projeto Pró-Disco e se notabilizou fazendo shows em teatros, boites e casas noturnas da capital sergipana na década de 70. Fez dois grandes shows em Aracaju: "Eletrozabumbada" e "Mamageroma" e participou de dezenas de shows coletivos de música. Ele ganhou, nos anos 70 e 80, os dois mais importantes festivais de música do Estado de Sergipe: o Primeiro Festival Estudantil de Música, em 1971, com a música "Retirantes"; e o Primeiro Festival Sergipano de Música, em 1981, com a música "Mercado Thales Ferraz". Como agente cultural, trabalhou na Subsecretaria de Cultura e Arte de Sergipe e organizou, nesta oportunidade, Festivais de Sanfoneiros e Repentistas no estado e idealizou outros projetos culturais como: Rodoviarte, Feira de Arte e Artesanato no Centro de Turismo de Sergipe, Festivais Estudantis de Música, entre outros,que se sucederam até vir para Uberlândia em 1983. Nesta cidade se tornou Secretário Municipal de Serviços Urbanos, em 1988; Secretário Municipal de Cultura, em 2003/2004;além de ocupar varios cargos de diretoria e chefia em órgãos públicos estaduais e em gabinetes parlamentares.Como artista, fez dois grandes shows no Teatro Rondon Pacheco, em Uberlândia: "Pombos da F.E.P.A.S.A.", em 1992; e "Marraio", em 2004. Participou de dezenas de shows coletivos na UFU - Universidade Federal de Uberlândia, em praças públicas e nos projetos do Palco Móvel da Secretaria Municipal de Cultura, na periferia da cidade. Entre 2002 e 2004, foi Presidente da Associação dos Nordestinos em Uberlândia e atualmente é o Presidente do Centro de Tradições Culturais Nordestinas de Uberlândia.Alcides Mello tem várias músicas gravadas por outros compositores sergipanos, como Joésia Ramos, Paulo Lobo, Neu Fontes e Lula Ribeiro, além de discos coletivos de Festivais de Música em Sergipe.No rádio uberlandense ele produz e apresenta o programa "Canta Nordeste", ao vivo, na FM UNiversitária, 107.5, todo sábado das 7:00 às 8:00 hs, http://www.universitariafm.ufu.br
Músico e compositor sergipano. Artista gráfico. Produtor e apresentador de programas de rádio sobre cultura nordestina na região do Triângulo Mineiro, em Minas Gerais.Escritor de livros eletrônicos.
DESENHOS FEITOS NO COMPUTADOR
Desenhos paridos no computador. Traços e cores vindos do acaso, do nada. Títulos sem pés, nem cabeças. Personagens sem vida, mas com coração.
A Literatura de “baratos”, de Alcides Mello, reúne as duas pontas de um novelo aparentemente desatadas. Ressurge de suas produções – uma espécie de diário ilustrado -, uma galeria de animais “animados” que contam histórias cuja “lógica”, ao mesmo tempo em que tende à insensatez de um mundo fabuloso, remete ao absurdo do mundo considerado real. Alegoricamente representados desde a Idade Média por meio de compilações conhecidas como bestiarius, os animais “animados” de Alcides Mello são recriados para ressignificar sentimentos e valores morais de caráter universal. A surpresa, no entanto, está na linguagem e na produção de imagens que, além das próprias ilustrações, brotam incessante e vertiginosamente dos animais-personagens que esbanjam capacidade fabular, na mesma medida em que conquistam a simpatia do leitor- espectador de estórias impossíveis. O recurso narrativo mais evidente lembra a técnica de fluxo da consciência, com uma pitada de ineditismo e de bom-humor, uma vez que, esse tipo de produção também visa à “curtição”, ou seja, o prazer de conhecer os animais “animados” e de se divertir com eles. A articulação entre texto e imagem, segundo seu criador, ocorrem instantaneamente e sempre se apresentam mesclando realidades distintas, como por exemplo: céu/inferno, elementos da natureza/criações humanas, cultura popular/cultura erudita entre outros contrários.
COMUNIDADE VIRTUAL NORDESTINA
A Comunidade Virtual Nordestina existe para fornecer diversos tipos de informação sobre a Região Nordeste do Brasil. Informações turísticas, culturais, econômicas, sociais, entre outras. Por Exemplo: Portais de Acesso à Região Nordeste, Sites dos Estados Nordestinos, Sites de Orgãos e Instituições Brasileiras com Ações voltadas para o Nordeste, Sites de Orgãos de Turismo no Nordeste, Rádios e Jornais on line do Nordeste, Universidades Federais Nordestinas, Fundações Culturais e outros sites interessantes.
PROGRAMA CANTA NORDESTE
O Canta Nordeste é um programa regional, que vai ao ar todos os sábados, das 7 as 8 da manhã, na Universitária FM de Uberlândia (MG), produzido e apresentado por Alcides Mello. O programa tem servido de ponto de encontro dos apreciadores da cultura nordestina na região do Triângulo Mineiro, em Minas Gerais, mais apaixonadamente pela comunidade nordestina em Uberlândia, hoje com mais de 25 mil conterrâneos. Nele se toca de tudo: repentistas, humoristas, emboladores de côco, artistas nordestinos consagrados nacionalmente, bandas de forró, músicos independentes, pesquisadores regionais, poetas populares e prima sempre pela realização de programas temáticos. A participação dos ouvintes é outra grande marca do programa. A interação com o público ouvinte, a prestação de serviço, informações turísticas e culturais sobre o nordeste, também. Ouça !